"Tínhamos um plano: devíamos aprender
A servir-nos não apenas da faca e do garfo,
mas também do semelhante,
e depois aprender pouco a pouco
com o abre-latas universal da Razão"


"Chegando ao fim das suas possibilidades, restar-lhe-ia a opção de extermínar o seu semelhante, o Homem incorrigível."



in "A ratazana"-Gunter Grass



As brincadeiras com a prima Lara










Considero esta a verdadeira cena de Natal


Um casal como nós: humano, feliz e receoso pelo futuro.
Nos braços um pequeno bebé completamente dependente, um bebé que sabiam
ser o Salvador do Mundo!

Ontem, após a construção do presépio com o pai, o Luís lembrou-se: 
"Se o Natal comemora o nascimento de Jesus então
temos de cantar-lhe os parabéns"  e cantou!!




Os aromas da lenha a queimar e o aconchego de uma lareira continuam a fazer parte dos meus Natais. É um privilégio recordar os natais de infância e perceber que apesar dos anos consigo sentir a mesma magia. Com a ausência dos que já partiram, com a presença do que chegam, o Natal continua a ter um brilho especial no meu coração.

Recordo em criança viajar para casa dos avós paternos dias antes do Natal- um natal alentejano. Assistia o avô Diogo a matar o perú, a noite de consoada sempre com visitas de amigos e familiares que entravam aqueciam-se na lareira e depois saiam chegando outros.

A montanha de presentes que eram carregados perto da meia noite para junto da lareira, a alegria das três crianças: eu, o meu irmão e o meu primo e depois a abertura das prendas uma a uma para todos os membros da família. Ríamos, comentávamos, e era uma noite feliz.
Há uma, uma e meia da manhã a minha avó ia buscar as carne temperada com pimentão caseiro e as febras assadas na brasa com margarida e limão faziam as delícias de todos.

Foram Natais a fio assim, e não desejávamos que fosse de outra maneira.

Hoje:
O Natal é em minha casa: não tem o aconchego da casa alentejana dos meus avós mas tem o aroma e o calor da lareira que nos aquece os corações. 
Depois de casar  houve anos de consoada apenas com os sogros, outros já com o Luís bebé. Este ano será sem o sogro mas com os pais, o tio, a sogra, o mano e talvez o primo: uma casa cheia outra vez!!!É assim que gosto :)

No dia de Natal acrescentamos alguém muito especial e que me enche a alma: a minha sobrinha Lara que amo de coração. Com ela, riu, faço palhaçadas, danço é a minha menina do coração!

Só com este amor por aqueles que nos rodeiam vale a pena viver o Natal.

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